domingo, 24 de novembro de 2013

Snakewoman (Snakewoman) 2005



Carla trabalha para uma editora como uma agente de publicidade. O seu chefe Tony envia-a para a mansão isolada de Oriana Balasz. Esta era uma cantora, compositora e actriz na década de 1920, da Hungria, que tinha uma reputação controversa como artista sexualmente desinibida e um ícone do underground. Morreu em 1945; e os seus descendentes têm herdado o espólio da actriz, agora obscura. Carla quer comprar os direitos autorais da história da vida de Oriana e familiarizar o mundo sobre a história da sua vida. Os descendentes são hedonistas e incluem uma sedutora Snakewoman que passeia nua pela casa e possui uma tatuagem de cobra que envolve todo o corpo. Snakewoman é encantadora, e vai despertar os desejos escondidos dentro de Carla e as duas vão encontrar a felicidade nos braços uma da outra. Mas a Snakewoman também esconde alguns segredos...
Depois de várias tentativas casuais de tentar recriar o estilo e o humor dos seus filmes mais memoráveis, Jess Franco partiu para a sua décima segunda, e última colaboração com One Shot Productions. E voltaria a território familiar com Snakewoman. 
O filme vai beber inspiração directa a obras como Vampyros Lesbos e Female Vampire. O argumento é bastante simples, grande parte do tempo é gasto estabelecendo quem é quem, e quais são as suas motivações. Em pouco menos de 100 minutos as coisas movem-se a um ritmo razoável, que visualmente mostra uma melhoria significativa sobre as obras de Jess Franco mais recentes.
Este thriller erótico foi filmado em Portugal por um Jess Franco já com 75 anos de idade, conhecido pelas suas incursões em delírios sexuais e violência. Snakewoman é uma estranha história de amor lésbico, conduzida pelo sexo, criando uma atmosfera mórbida e romântica ao mesmo tempo. O próprio Franco considerou ser um dos seus melhores filmes, mas eu diria que é apenas dos melhores desta última fase.
Legendas em inglês. 

Critica do theresomethingouthere aqui.

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